Palestra com Eduardo Suplicy
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Na nossa segunda semana na UFRJ, tivemos a oportunidade extraordinária de participar da aula inaugural do curso de Economia, que abriu oficialmente as atividades do semestre com uma palestra com o “ilustre” Senador Eduardo Suplicy. O tema da palestra – “Pobreza e desigualdade social no Brasil: um problema sem fim?” – tema bastante contraditório e polêmico e a nossa presença seria essencial! Num salão lotado de estudantes de economia (calouros e veteranos) estávamos nós duas (Roberts! rsrs), estudantes do Serviço Social com uma perspectiva teórico-crítica.
O ilustre Suplicy começa o discurso com o propósito de “construir uma sociedade civilizada e justa” através de um novo Programa de Transferência de Renda Progressiva, o chamado “Renda básica de cidadania”. Tudo isso resumido no mais recente livro lançado pelo senador: “Renda de cidadania: a saída é pela porta”. A transferência inicial seria de R$ 40,00 reais por mês para “toda e qualquer pessoa”, sem critérios de seletividade, incluindo brasileiros e estrangeiros no país. Até a Ronaldinho poderá receber a quantia por mês (!!!). oO. O mais inacreditável é que o Senador utiliza como base teórica estudiosos da teologia e pensadores liberais. Como o Keynes, Jorge Sticker, Frederick Hayeck e similares! Até Marx entrou nessa! (acreditamos que o SENADOOOR ao invés de estudar O Capital, leu o Arregace as Mangas: Liberte Seu Espírito Empreendedor de MAX GEHRINGER, conhecido pelas fabulosas reportagens no Fantástico!). Kkkk Aí é dose, né!?
No seu discurso em nenhum momento foi apresentado o porquê das desigualdades sociais e muito menos os determinantes da pobreza. Ficou claro que para ele a desigualdade social é resultado das relações naturais da sociedade. A pobreza é vista sob um único viés – a renda – desconsiderando todos os seus outros determinantes, e a renda básica é apresentada como uma ÚNICA “alternativa POSSÍVEL, dentro do sistema, que menos atrapalharia o movimento do mercado”! Afinal, de quem é mesmo a prioridade do programa??? Humm
Diante das dificuldades apresentadas pelo SENADOOR, visto que o Programa já foi sancionado pelo Lulinha desde de 2006, no entanto por falta de orçamento ainda não saiu do papel, e como alternativa Suplicy defende começar pelos os MAIS NECESSITADOS. Hahaha ( nova configuração do Programa Bolsa Família?)
Enfim, o economista e Senador não estava na UFRJ por acaso, ficou nítido que queria aliados como professores, pesquisadores e alunos para juntos fazer pressão ao governo e assim colocar em prática seu lindo projeto que tem como objetivo central: simplesmente acabar com a desigualdade com apenas 40,00 mensais! (Pensamos a palestra toda do quanto mudaria as nossas vidas com toda essa renda. Tornar os pobres MENOS pobres não acaba com a pobreza!)
Por último, o fato do discurso sensacionalista do Suplicy ter sido tão facilmente apreendido pelos os alunos e pesquisadores nos deixou pasmas (vulgo: PASSADAS!!!) E nos questionamos sobre a formação dos futuros profissionais, cuja tendência tem sido avassaladora na compreensão da realidade de forma acrítica e ahistórica!
E aí pessoal, vamos continuar assistindo a tudo isso como meros telespectadores?
Opinem, comentem, sugiram!!!
O ilustre Suplicy começa o discurso com o propósito de “construir uma sociedade civilizada e justa” através de um novo Programa de Transferência de Renda Progressiva, o chamado “Renda básica de cidadania”. Tudo isso resumido no mais recente livro lançado pelo senador: “Renda de cidadania: a saída é pela porta”. A transferência inicial seria de R$ 40,00 reais por mês para “toda e qualquer pessoa”, sem critérios de seletividade, incluindo brasileiros e estrangeiros no país. Até a Ronaldinho poderá receber a quantia por mês (!!!). oO. O mais inacreditável é que o Senador utiliza como base teórica estudiosos da teologia e pensadores liberais. Como o Keynes, Jorge Sticker, Frederick Hayeck e similares! Até Marx entrou nessa! (acreditamos que o SENADOOOR ao invés de estudar O Capital, leu o Arregace as Mangas: Liberte Seu Espírito Empreendedor de MAX GEHRINGER, conhecido pelas fabulosas reportagens no Fantástico!). Kkkk Aí é dose, né!?
No seu discurso em nenhum momento foi apresentado o porquê das desigualdades sociais e muito menos os determinantes da pobreza. Ficou claro que para ele a desigualdade social é resultado das relações naturais da sociedade. A pobreza é vista sob um único viés – a renda – desconsiderando todos os seus outros determinantes, e a renda básica é apresentada como uma ÚNICA “alternativa POSSÍVEL, dentro do sistema, que menos atrapalharia o movimento do mercado”! Afinal, de quem é mesmo a prioridade do programa??? Humm
Diante das dificuldades apresentadas pelo SENADOOR, visto que o Programa já foi sancionado pelo Lulinha desde de 2006, no entanto por falta de orçamento ainda não saiu do papel, e como alternativa Suplicy defende começar pelos os MAIS NECESSITADOS. Hahaha ( nova configuração do Programa Bolsa Família?)
Enfim, o economista e Senador não estava na UFRJ por acaso, ficou nítido que queria aliados como professores, pesquisadores e alunos para juntos fazer pressão ao governo e assim colocar em prática seu lindo projeto que tem como objetivo central: simplesmente acabar com a desigualdade com apenas 40,00 mensais! (Pensamos a palestra toda do quanto mudaria as nossas vidas com toda essa renda. Tornar os pobres MENOS pobres não acaba com a pobreza!)
Por último, o fato do discurso sensacionalista do Suplicy ter sido tão facilmente apreendido pelos os alunos e pesquisadores nos deixou pasmas (vulgo: PASSADAS!!!) E nos questionamos sobre a formação dos futuros profissionais, cuja tendência tem sido avassaladora na compreensão da realidade de forma acrítica e ahistórica!
E aí pessoal, vamos continuar assistindo a tudo isso como meros telespectadores?
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